Reinaldo

Como no Velho Oeste. Filipinas Oferecem Recompensa a Quem Capturar Terroristas


O valor total é de 20 milhões de pesos filipinos, algo que chega perto de 357 mil euros em conversão direta.



As ofertas são para a neutralização de Isnilon Hapilon, considerado o líder do núcleo do grupo extremista Estado Islâmico (EI) nas Filipinas, e dos irmãos Abdullah Maute e Omarkhayam Maute.

Em comunicado, o General Eduardo Ano do exército filipino disse que:

"Esperemos que isto suscite desenvolvimentos significativos que levem à eventual detenção e neutralização de Isnilon Hapilon e dos irmãos Maute".




A cidade de Marawi (sul), localidade maioritariamente muçulmana num país maioritariamente católico, tem sido cenário nas últimas semanas de confrontos entre centenas de combatentes com ligações ao EI e as forças armadas filipinas, que têm avançado com ataques aéreos, operações de artilharia e tropas no terreno numa tentativa de neutralizar os avanços do grupo.



178 pessoas já morreram desde o início dos confrontos, segundo as autoridades filipinas e esse número pode aumentar.




Em um comunicado hoje, a embaixada dos Estados Unidos nas Filipinas anunciou que Washington entregou às forças armadas filipinas um lote de armamento especial para ajudar o governo de Manila a combater os extremistas islâmicos em Marawi.



O armamento, entregue como uma doação, "vai melhorar as capacidades de resposta ao terrorismo nas Filipinas e vai ajudar a proteger as tropas que participam ativamente nas operações de antiterrorismo no sul", declarou a representação diplomática norte-americana.



As forças armadas filipinas já confirmaram que entregaram o armamento doado pelos Estados Unidos aos soldados que lutam há 13 dias contra os membros do grupo Maute, uma milícia local com ligações ao EI, e outros 'jihadistas' em Marawi.



O grupo extremista assumiu o controle parcial da cidade e incendiou várias estruturas. Nem a esquadra da polícia ficou de fora. Além dela, uma escola, uma prisão e uma igreja também foram incendiadas.

O grupo fez reféns entre os civis e desfilaram nas ruas de Marawi com bandeiras associadas ao EI.



Apesar dos avanços das forças filipinas, que conseguiram recuperar uma grande parte da cidade nos primeiros dias de combates, os extremistas continuam entrincheirados em três bairros no centro da cidade.

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