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A decisão de Obama já é conhecida, mas a ordem para atacar ainda não |
Barack Obama já terá chegado a um «no turning back» em relação à Síria.
Com a declaração de sábado, cujos senões principais abrem esta crônica o Presidente expôs a sua visão sobre o que o leva a exigir uma intervenção militar «limitada no tempo», que não implicará «boots on the ground».
Mas esta não é uma inversão de «doutrina Obama», que nos primeiros anos passou pela retirada do Iraque e do Afeganistão.
O Presidente traçara a «red line» para uma intervenção com um eventual uso de armas químicas. Perante as provas que chegaram à Administração Obama, e que nos últimos dias tiveram sinais reforçados de uso de gás sarin, essa tese saiu duplamente reforçada.
Mesmo que a ação que tem vindo a ser anunciada pela Casa Branca seja «de curta duração» e sem uso de tropas no terreno, manda a tradição do sistema americano que o Presidente a vá legitimar ao Congresso. É certo que a decisão real de ir para a guerra foi passando do Congresso para a o Presidente. Mas essa aprovação continua a ser fundamental.
Leia mais: Histórias da Casa Branca: entre as evidências e a retórica > TVI24
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