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Al Jazeera relata tortura e massacre de dentro de Homs @Reinaldo_Cruz @QB_7 @Dribles_ @Cnn_BR @Goianao2012


Na terceira parte de uma série de reportagens exclusivas, Jane Ferguson da Al Jazeera fala de dentro da cidade de Homs, um dos principais alvos das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad.
O Conselho Nacional Sírio (CNS), que reúne a maioria das correntes de oposição, denunciou a matança de 260 civis na madrugada de sexta-feira para sábado em Homs, mas o regime de Bashar al-Assad negou ter bombardeado a cidade da região central do país.
"Nas primeiras horas de sábado, o regime de Assad cometeu uma das matanças mais terríveis desde o início da rebelião na Síria", denunciou o CNS em um comunicado. "As forças de Assad bombardearam zonas residenciais em Homs, incluindo Al-Khalidiya e Ousour, provocando pelo menos 260 mortes, de civis, e centenas de feridos", completa o texto, que destaca a presença de mulheres e crianças entre os feridos. "Edifícios residenciais e casas foram bombardeados intensamente e de maneira aleatória".
"Ao mesmo tempo, as forças de Assad bombardearam também Jisr al-Shughur (noroeste), os subúrbios de Damasco e o leste de Ghuta (perto da capital), o que parece ser uma preparação para massacres similares". O CNS também pediu à Rússia que mude sua postura a respeito do regime sírio. "O CNS exorta a Rússia a condenar claramente o regime e torná-lo responsável pelas matanças e a permitir aos sírios eleger democraticamente um regime que proporcione liberdade e dignidade", conclui o comunicado. O regime sírio negou o bombardeio em Homs, em comunicado divulgado pela agência oficial Sana.
A nota do regime afirma que os civis mortos em Homs foram vítimas de disparos de homens armados e não de bombardeios. Também acusa determinados canais de televisão de estimular a violência. "Os civis mostrados pelas redes de televisão por satélite são civis que foram sequestrados e assassinados por homens armados", afirma o texto da Sana.
A agência oficial síria acusa grupos armados de tentarem explorar as informações para pressionar o Conselho de Segurança da ONU, que deve analisar uma resolução que condena a repressão na Síria.

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